![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyeW0ASoBu5avg40yk-q__TQ44qjW2VC1clm1iTBYYQOmPoRbGKoOHHYgjlTbp1mXc4B-xMRt1hM2CmuPGcZx0ixcFXFKJd8pdnKc6KwrgDb0w33ub8gx7KRRwfgHB_0mEncxxfEGvpw/s200/silenceTwo.jpg)
O silêncio não é a voz da solidão.
A solidão é ruidosa, informe, e impõe-se como não-criação.
A solidão aniquila a interrogação.
É a sua informidade, o seu caos sonoro que afoga a voz singular, mas que permite, depois, o nascimento do silêncio necessário à génese da individualidade.
O silêncio, o húmus, alimenta a criação
silêncio:interrogação:criação?
Mário Rufino
mariorufino.textos@gmail.com
Mário Rufino
mariorufino.textos@gmail.com
0 Comentários