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Shot #3: "A Mente Aprisionada", de Czeslaw Milosz





"A Mente aprisionada" (Cavalo de Ferro), livro maior de Czeslaw Milosz (1911-2004), foi escrito entre 1951 e 1952. Situou-se contra a corrente intelectual francesa que não tinha uma perspectiva benéfica sobre o novo mundo de Leste, oponente dos EUA, governado por Estaline. O autor lituano propõe-se a debater a "vulnerabilidade da mente de século XX perante as doutrinas sociopolíticas e a sua predisposição para aceitar o terror do totalitarismo em nome de um futuro hipotético".   Apesar de ter sido escrito há cerca de 70 anos, "A Mente Aprisionada" mantém-se actual. As raízes do totalitarismo são denunciadas em pouco mais de 300 páginas.  A obra de Milosz é sempre de linguagem acessível, mas oscila em interesse. A clareza e acuidade da primeira parte é substituída por um capítulo (o terceiro, intitulado "O Ketman") em que o autor não consegue ser objectivo nos seus propósitos. Este capítulo menos conseguido (nunca desorganizado) não retira valor à obra. " A Mente Aprisionada" é exposto numa estrutura de pensamento que todos, alguma vez, já adoptámos em parte: “Não tendo mais a que se agarrar, os homens agarram-se a ilusões". Escrito por uma testemunha do nazismo, “A Mente Aprisionada” é um documento importante sobre os subterfúgios da mente quando em relação com o poder.  



AUTOR Czeslaw Milosz
COLEÇÃO Ensaio
ISBN 9789896232542
PVP 20,99 € (IVA incluído)
preço fixo até fim de setembro de 2019
1ª EDIÇÃO abril de 2018
EDIÇÃO ATUAL 1.ª
PÁGINAS 320
APRESENTAÇÃO capa mole
DIMENSÕES 150 x 225 x 22,5 mm




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