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Divulgação: Maré Alta, de Pedro Vieira



MARÉ ALTA

De Pedro Vieira




Um retrato social de uma época extensa, com peripécias históricas e decisões políticas sentidas na pele das pessoas comuns.


Sobre o livro:

Cabe quase tudo num século de vida de um povo. Naufrágios e glórias, luz e trevas, gente levantada e de joelhos. E, durante todos esses anos, a maré sobe e desce. Há um país que se vai transformando, mesmo visto de longe. Há homens em fuga para a frente, que trocam de nome e de moral. Há mulheres de dentes cerrados. Há filhos deixados para trás. Meadas de histórias e de sangues às quais se perdeu o fio.

Num romance sem heróis, onde todos lutam, sobrevivem e morrem a tentar ser livres, é possível, embora vão, tentar destrinçar, no meio do medo e da culpa, onde acaba a ficção e começa a realidade. E se, por vezes, a intimidade da escrita nos aproxima de acontecimentos distantes, noutros, é a frieza da narrativa que resguarda momentos de grande profundidade. Cortesia de um dos romancistas mais promissores da literatura portuguesa contemporânea, Maré alta é um retrato cru e épico do Portugal do século XX e de quem o viveu, no limiar onde a esperança, o sonho e a memória se confundem e perdem na sucessão de marés. 

Um século é muito tempo. Um século não é nada, quando aprendemos a nadar.


Sobre o autor:

Pedro Vieira nasceu em Lisboa, em 1975, cidade onde reside. Licenciado em Publicidade e Marketing pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias como criativo, tendo sido um dos responsáveis pelo programa Ah, a Literatura!. Apresentou o programa diário Inferno e é, actualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. Foi consultor de comunicação na Booktailors, designer no Centro Cultural Olga Cadaval, e livreiro em livrarias dos grupos Almedina e Bulhosa. Fez formação adicional na área da Ilustração, que exerce em regime freelancer, em cursos promovidos pela Ar.Co e pela Fundação Calouste Gulbenkian. É ilustrador residente da revista LER. Trabalha com regularidade no meio editorial e fez trabalhos de ilustração para várias editoras. Estreou-se na ficção com Última Paragem: Massamá, com o qual venceu o prémio P.E.N. Clube Português para Primeira Obra 2012. Em 2012 foi publicado Éramos Felizes e Não Sabíamos, uma compilação de crónicas. O Que não Pode Ser Salvo, o seu segundo romance, foi publicado em 2015. Neste momento é responsável pela comunicação do Cinema São Jorge e pelo podcast do jornal Inimigo Público.



Maré Alta é o seu terceiro romance.



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